(P.S: Blue esta também é um bocadinho para ti, pois mais que ninguém percebes 'isto')
Se o cinema é a 7ª arte, quais são as restantes seis? E a sétima é a última ou há mais?
Então, se alguém tiver esta mesma dúvida que eu tinha aqui fica. São consideradas artes (sem qualquer tipo de ordem, exceptuando o cinema que por graça não se sabe de quem ficou conhecida como a sétima):
Citando Fernando Pessa: "E esta hein?!"
De vez em quando tenho estas ausências...estas lacunas no meu próprio espaço. Porque eu sou assim, sou de "marés".
Esta fase que atravesso não é, de longe, uma fase produtiva ou de grande empenho apesar de todo o trabalho que me rodeia...
Não sinto que tenha algo a dizer que vá mudar ou refutar a opinião de alguém, não há nada suficientemente "inteligente" que sinta que tenha de ser dito...não que das outras vezes tenha sido diferente, aliás, nada do que digo faz sequer muito sentido ou demonstra coerência.
Sou uma tela em branco de um pintor indeciso. Nem ele sabe se lhe apetece pintar a óleo ou pastel, nem sabe muito bem se as suas influências - ou as que quer transparecer neste quadro - são impressionistas ou surrealistas...
Ando à minha procura, mas não me encontro...é deixar esta maré passar e esperar por um mar mais calmo...
...é aqui que está toda a minha igualdade quando penso ser a diferença...
"A única salvação do que é diferente é ser diferente até o fim, com todo o valor, todo o vigor e toda a rija impassibilidade; tomar as atitudes que ninguém toma e usar os meios de que ninguém usa; não ceder a pressões, nem aos afagos, nem às ternuras, nem aos rancores; ser ele; não quebrar as leis eternas, as não-escritas, ante a lei passageira ou os caprichos do momento; no fim de todas as batalhas — batalhas para os outros, não para ele, que as percebe — há-de provocar o respeito e dominar as lembranças; teve a coragem de ser cão entre as ovelhas; nunca baliu; e elas um dia hão-de reconhecer que foi ele o mais forte e as soube em qualquer tempo defender dos ataques dos lobos."
Agostinho da Silva, in 'Diário de Alcestes'
...ao mundo dos inadaptados...
A sociedade tem leis que eu não percebo...tem "actores" diários que ora me aprazem ora me assustam....tem teias e areias movediças, pelas quais passo e não me consigo "adaptar" nem tão pouco desenvencilhar...
...para meu nosso próprio bem, por vezes, há que deixar de lado a vivência do verdadeiramente "eu"...há que parar de agir de acordo com o que se sente...passamos a nos comportar como mais um desses "actores" ou então não haverá fuga ao absurdo, ao abuso e à falta de consideração...
Não sei de qual das formas se sofre mais...
"A Prémio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi foi condenada a ano e meio de prisão domiciliária pela Junta Militar de Myanmar. O veredicto foi repudiado pela comunidade internacional e debatido no Conselho de Segurança da ONU. A líder da Oposição e prémio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi foi ontem condenada a três anos de prisão e trabalhos forçados por um tribunal de Mianmar, pena posteriormente reduzida para 18 meses de prisão domiciliar pela Junta Militar que governa a antiga Birmânia. Não obstante a deferência - devida, segundo os analistas, ao temor do Executivo de Rangun, que já está sujeito a sanções por vários países, de ser objecto de represálias -, a sentença foi já amplamente condenada pela comunidade internacional e suscitou uma reunião extraordinária, à porta fechada, dos 15 membros do Conselho de Segurança da ONU para debater a questão. Suu Kyi, de 64 anos, foi considerada culpada de ter transgredido as regras da sua prisão domiciliária pelo estranho incidente ocorrido em Maio, quando recebeu em casa um mórmon norte-americano, John Yettaw, que chegou a nado à sua residência, situada na margem de um lago, tendo ali ficado dois dias, segundo as autoridades. Yettaw terá tentado alertar a prisioneira de que seria alvo de um plano de homicídio. O general Maung Oo, ministro do Interior, anunciou depois que o líder da Junta Militar que governa Myanmar desde 1992, Than Swee, comutou a sentença para mais 18 meses em prisão domiciliária, pena que poderá ser encurtada caso Suu Kyi tenha "bom comportamento". O veredicto, que acrescenta 18 meses de cárcere aos 14 anos que Suu Kyi já cumpriu, foi considerado uma "farsa política e judicial" por várias organizações não-governamentais de Direitos Humanos. Caso não seja objecto de clemência, a líder da Liga Nacional pela Democracia (LND), que venceu as legislativas de 1990, tornando-se num ícone universal da resistência à ditadura (ver perfil), não poderá concorrer às eleições nacionais de 2010 convocadas pela Junta Militar.O outro réu, Yettaw, foi condenado a sete anos de prisão e trabalhos forçados: três por infringir as leis de segurança, mais três por violar as leis de imigração e um ano por ter nadado ilegalmente num lago municipal de Yangun." Como é que os justos podem ser tão injustiçados? Mad world
"Eu amo tudo o que foi,
Tudo o que já não é,
A dor que já me não dói,
A antiga e errônea fé,
O ontem que dor deixou,
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia."
Fernando Pessoa
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