...desde o inicio da Primavera.
Não era uma planta qualquer, na verdade era um planta bem especial.
Dei-lhe água, cuidei da terra, tirei-lhe as folhas velhas e secas...todos os dias a ela me dedicava...um bocadinho de atenção e carinho como damos a tudo o que queremos bem.
Mas, por vezes, a plantinha ficava estranha...murchava sem razão aparente para pouco tempo depois voltar novamente ao seu estado mais vivaz..
Com a vinda do Estio...a minha planta deixou de ser minha...modificou-se...eu já nem a conhecia...pois...
...afinal não era planta...era uma erva daninha.
Mesmo vendo que da erva daninha nada de bom pode advir, continuei a cuidar dela (com tanto tempo anteriormente dedicado, inevitavelmente, afeiçoei-me a ela), com o mesmo amor e o mesmo carinho...caramba outrora tinha sido a minha plantinha...
...mas, parece que a pobre plantinha (antes minha agora daninha) morreu =(
©Margarida Esteves
Há algo no ser português que nos destrinça de todos os outros povos...
Não, claramente não é por sermos mais distintos, ou mais bonitos...mais altos ou mais baixos...mas há uma particularidade que nos acompanha e que, de quando em vez, fica aguçada e amplifica-se de uma forma indomável...
...chama-se saudade
Traduz-se num pequeno aperto…algo que está ali connosco e que por vezes nem entendemos muito bem porquê nem o que é ou onde vem. Como canta Rui Veloso "é uma dor pequenina quase como se não fosse…é como uma tangerina, tem um sumo agridoce"
É precisamente com este toque “agridoce” que me encontro...e tenho uma vontade danada de satisfazê-lo e eliminá-lo...mas como em muitas coisas da nossa vida...nem tudo depende em absoluto de nós, nem tão pouco do nosso querer…
Pior é o ter que calar e deixar que ela passe de mansinho...mas é uma passagem que embora leve marca…e marca com afinco
Sinto-me numa passagem…um corredor em que as portas se vão fechando à medida que passo...e essa sensação custa muito.
Estou a precisar daquele abraço...aquele que me espera e que eu não tive...aquele que espero e não tenho…
Caramba, como tenho saudades tuas!
o meu Summertime
Um MIMO!!!!!
=DDD
(embora o mais correcto, segundo a poesia, seja com as cerejas)
Pablo Neruda assim o disse:
"Quando não te doeu acostumar-te a mim,
à minha alma solitária e selvagem,
a meu nome que todo afugentam.
Tantas vezes vimos arder o luzeiro
nos beijando os olhos e sobre nossas cabeças
destorcer-se os crepúsculos em girantes abanos.
Sobre ti minhas palavras choveram carícias.
Desde faz tempo amei teu corpo de nácar ensolarado.
Chego a te crer a dona do universo.
Te trarei das montanhas flores alegres,
copihues, avelãs escuras, e cestas silvestres de beijos.
Quero fazer contigo o que a primavera faz com as cerejas."
E tal como eu me perguntei...penso que o leitor também se pergunta...mas que raio faz a Primavera as cerejas/cerejeiras?
Pois bem...tal como a Primavera...faz de ti uma pessoa melhor, maior, mais bela e, sobretudo, mais madura...
Quero fazer contigo o que a Primavera faz às cerejas...
"Avoir, Adieu, Goodnight
I'm too wrong, to get right
But I cant wait forever
I've always been alone
A fool believes he's clever
Don't you wanna go into the Hollow ?
I won't go it alone
Aren't you gonna follow ?
I live behind my eyes
Be sure to keep the surprise
I break what I've already borrowed
That's why I always go
alone into tomorrow
Don't you wanna go into the Hollow ?
Don't wanna go alone, aren't you gonna follow ?
Into the Hollow"
¨ Este blogue foi de férias...
¨ <3
¨ ...
¨ ...
¨ ...
¨ ...
¨ A mãezinha faz bolinhos.....
¨ Porque eu vou ser sempre ...
¨ ...
¨ ...
¨ Música da Boa
¨ Humor
¨ Já Agora Vê Também...
¨ Shiuuuu
¨ Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos
¨ Cine 31
¨ Blue 258
¨ Ventania